junho - 2020

Interesse por casas no campo, impulsionado pela Covid-19

Aldeias do Xisto redescobertas com a pandemia: procura e vendas de imóveis sobem nas zonas rurais

Desde o inicio da Pandemia e nos últimos meses em Portugal a procura de casas no meio rural subiu nos últimos meses.

As Aldeias do Xisto, sendo um território essencialmente constituído por montanhas de rochas, é circundado e atravessado por uma boa rede rodoviária, o que permitiu, nos últimos anos, ter uma forte procura por parte de turistas. Agora, com a pandemia, chega uma nova vaga de interesse de gente que quer mesmo ir viver para o interior, além dos que pretendem ter uma segunda residência ou uma opção de investimento.

Produtos com rentabilidade, mas a preços baixos

Os clientes são, sobretudo, portugueses, muitos deles emigrantes e conhecedores do país, que querem voltar às suas origens e que procuram casas ou moradias no meio rural.

O interesse não é “apenas e só para investimento”, mas os clientes, ainda assim, querem imóveis que permitam alguma rentabilidade e que apresentem preços baixos”.

Cowork chega às aldeias de montanha: para trabalhar e respirar o ar puro da Serra da Estrela

Alvoco das Várzeas, Lapa dos Dinheiros e Videmonte. Estas três aldeias portugueses, localizadas em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, vão receber espaços de coworking preparados para receber freelancers ou nómadas digitais que ali queiram ter experiências de trabalho temporárias. Os coworks rurais serão dotados de conectividade e tecnologia de ponta que permitam aos utilizadores trabalhar remotamente, na aldeia, para qualquer parte do mundo. O arranque será gratuito.

Em causa está uma ação levada a cabo pela Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede das Aldeias de Montanha (ADIRAM) que, em parceria com as Juntas de Freguesias, pretende criar espaços inusitados de trabalho ou incubação de ideiasem ambiente de aldeia. A conceção e design dos espaços tem subjacente os princípios da economia circular por via da valorização do território e envolvimento das comunidades locais na sua materialização.

Espera-se que até setembro, os espaços possam estar a funcionar em pleno e em perfeitas condições para receber os primeiros coworkers que ali queiram ter experiências de trabalho.

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